Marcos do desenvolvimento infantil: conheça alguns!
Sabe quando acontecem momentos inesperados e surpreendentes com os bebês e as crianças, como um movimento com a cabeça, as primeiras palavras e os primeiros passos?
Eles aquecem os corações e têm nome: marcos do desenvolvimento infantil.
E para os interessados em entender mais do assunto, a boa notícia é que esses parâmetros podem ser compreendidos de maneira simples e empolgante.
Ah, inclusive, esse conhecimento é superindicado pelos médicos porque auxilia os adultos a identificarem possíveis dificuldades ou atrasos nas habilidades infantis.
O que são marcos do desenvolvimento infantil?
Os marcos no desenvolvimento infantil são habilidades-chave que servem como parâmetros para o acompanhamento do desenvolvimento das crianças e dos bebês, também.
Normalmente, são situações que se baseiam na relação da idade com os comportamentos, servindo como pontos de checagem para profissionais da saúde, pais e professores.
Mas, é extremamente importante saber que essas “fases” não precisam, necessariamente, ser intocáveis ou únicas. Elas servem como base, mas não como regra geral.
Por serem únicas, as crianças têm momentos diferentes para aprender uma ação ou outra, assim como possuem mais facilidade ou dificuldade.
Quais são os marcos do desenvolvimento infantil?
Conforme a Associação Brasileira de Neurologia (Abneuro), há 4 marcos do desenvolvimento infantil que podem ser avaliados, conheça eles abaixo.
1 – Habilidades motoras
Um deles é o marco da coordenação motora que, geralmente, acontece quando o bebê consegue se sentar, assim como ficar em pé, andar, pular, subir escadas e segurar objetos.
2 - Linguagem expressiva
Outro é a capacidade de se expressar, sendo que é por meio de sons, as primeiras palavras, a formação de frases e a identificação de cores.
3 - Linguagem receptiva
A linguagem receptiva é quando percebem sons, gestos e identificam as partes do corpo, obedecendo e ordenando comandos.
4 - Habilidades sociais
Com relação ao aspecto social, o sorriso é uma das expressões mais conhecidas, assim como imitações e brincadeiras de esconder.
Os marcos do desenvolvimento infantil na hora de se vestir
Uma maneira prática de analisar como essas fases são importantes e acontecem, sem que os adultos notem, é com relação às roupas.
Por exemplo, nos primeiros meses, os bebês precisam de roupas confortáveis, que não irritem a pele e sejam respiráveis.
Já a partir dos 12 meses, eles cooperam com este momento, estendo o braço ou a perna para os pais realizarem as trocas. Também estendem o pé para o sapato.
Com 18 meses, eles retiram o próprio calçado e com 2 anos realizam várias ações:
- Removem casacos abertos;
- Encontram os espaços para colocar os braços na camiseta;
- Colocam ou tiram o boné, ou o chapéu;
- Puxam a meia para cima da perna.
A partir dos 2 anos, eles começam a tentar se vestir de fato, calçando as meias, colocar calçados mais práticos e até puxar zíperes de calças.
Como notar alterações no desenvolvimento infantil?
Um detalhe é que os marcos do desenvolvimento infantil podem ser influenciados e estimulados pelos adultos e fatores externos.
Por outro lado, existem formas de notar os atrasos ou alterações nesses comportamentos, principalmente quando uma habilidade não é adquirida nas idades esperadas.
Para estes casos, é recomendado a visita a um médico especialista, como neuropediatra. Mas, não se esqueça de que é preciso validar cada situação individualmente.
Se você quiser saber um pouco mais sobre esse assunto, a Charpey trouxe os comportamentos mais comuns desses 4 marcos do desenvolvimento divididos por faixa etária.
Os marcos da coordenação motora
- 0 a 6 meses: levanta a cabeça, rola, fica sentado com apoio;
- 6 a 9 meses: senta sem apoio e fica em pé apoiado, engatinha;
- 9 a 12 meses: levanta, faz movimento de pinça e anda segurando nas coisas;
- 18 meses: come com colher, segura o copo e caminha sem apoio;
- 2 anos: arremessa bolas, fica na ponta dos pés e corre;
- 3 anos: corre com facilidade, sobe e desce escadas;
- 4 anos: agarra bolas, usa tesoura sem ponta e pula em um pé só;
- 5 anos: escala pequenas alturas.
Na linguagem expressiva
- 0 a 6 meses: produz sons;
- 6 a 9 meses: pronuncia vogais e consoantes;
- 9 a 12 meses: acena e entende significados como “mamãe”;
- 18 meses: fala algumas palavras e faz “não” com a cabeça;
- 2 anos: repete palavras, forma frases e aponta imagens;
- 3 anos: responde o próprio nome e idade;
- 4 anos: forma frases maiores e conta histórias;
- 5 anos: fala com clareza, usa o tempo futuro e sabe o próprio endereço.
As habilidades cognitivas
- 0 a 6 meses: vira a cabeça e coordena movimentos dos olhos;
- 6 a 9 meses: responde pelo nome e tem seus brinquedos especiais;
- 9 a 12 meses: aponta, cutuca e responde a solicitações;
- 18 meses: segue orientações e faz rabiscos;
- 2 anos: brinca de faz de conta, empilha blocos e nomeia formas/cores;
- 3 anos: abre portas e usa mais a imaginação;
- 4 anos: conhece as cores e os números, entende conceitos e conta histórias;
- 5 anos: conta até 10 ou mais e reproduz letras e números.
Os comportamentos socioemocionais
- 0 a 6 meses: primeiras risadas;
- 6 a 9 meses: entende o “não e gargalha;
- 9 a 12 meses: se interessa por outras crianças e imita sons;
- 18 meses: faz birras e estranha os desconhecidos;
- 2 anos: brinca com outros e mostra certa independência;
- 3 anos: se preocupa e brinca com os outros;
- 4 anos: fala sobre gostos e interesses, tem boa imaginação;
- 5 anos: sabe diferenciar o “faz de conta” do real.
Rotina, alimentação e brincadeiras
Como vimos nessas dicas da Charpey, o desenvolvimento infantil tem seus marcos, que se apresentam de maneiras fascinantes, criando oportunidades únicas de aprendizado — tanto para os filhos quanto para os pais.
Para tornar essa jornada mais confortável e proveitosa, considere alguns elementos que auxiliam no processo: rotina, alimentação e brincadeiras.
A rotina é importante para trazer segurança e previsibilidade, de modo que os pequenos terão um senso de organização, mesmo que os imprevistos aconteçam.
Já a alimentação deve ser nutritiva a ponto de oferecer energia para as novas habilidades físicas e cerebrais, o que vai dos alimentos frescos aos integrais.
E brincar é fundamental na infância porque é uma das principais formas de aprendizado, permitindo que as crianças explorem o desconhecido de um jeito mais empolgante.
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